Cisma rançosa (Parte I )

Virtude sem limite,

Sobre qualquer ato feito,

Sem espaço pra fazer sua elite,

Sentir o termômetro acústico

Surtir este impávido efeito.

Trazendo aqui mesmo

Em espelho recriado,

Pelo instrumento regido

Adiante daquele traje,

Que se encontra no caminho.

O mais provido ser vivente,

Mostra-se ausente,

Nesta crise de estado compulsor,

Sobra assim, uma via aparente

Controlada pela dor.

Uma cisma coletiva

Dialogada em sua própria figura,

Comandada pelo plácido poder atômico,

Que se limita neste estado analítico

Ligado ao socrático prazer.

Cisma rançosa,

Perigosa, pois até o tempo se recua,

Fazendo o espírito de luta se romper,

Diante desse provido traje rompido

Nesta estrada sem saída que não

Se pode conter.

jesse ribeiro felix
Enviado por jesse ribeiro felix em 24/01/2011
Código do texto: T2748966
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