LEMBRANDO ALMÉRIA
Meu amor tu não te lembras
Pois eu adoro me lembrar
A primeira vez que nos encontramos
Naquele frio lugar
Tu com olhar de ternura
Tocou-me com tanta candura
Fazendo o meu coração poeta vibrar
Foi um momento tão doce
Que eu senti o coração
Bater forte dentro do meu peito
Pois foi tamanha a emoção
Que fiquei igual um menino
Que se depara com um passarinho
Preso no seu alçapão
E esse velho menino
Se embebeceu na tua candura
Olhando dentro dos teus olhos
Onde era imensa a ternura
E parecia transbordar
Tipo uma onda no mar
Sem pedido e sem censura
Mais o tempo foi passando
E aquela gostosa paixão
Que ardia feito fogo
Na cratera de um vulcão
Apagou-se indo parar
Como o sol dentro do mar
Pra dar lugar a escuridão
Mas como o amor não morre
O nosso adormeceu sua alegria
Pra despertar tempos depois
Quando amanhecesse o dia
Dando uma nova concepção
Ao que o mundo chama de paixão
E quando novamente nos encontramos
A vida em nós dois brotou
Como uma planta após as chuvas
Floresceu e se alastrou
Enchendo os nossos corações
De beleza e emoções
Que eu chamo de amor
Hoje eu olho para o tempo
O mesmo que nos separou
E tenho certeza que Deus
Nos planos que pra nós traçou
Estava em nos juntar
Pra nunca mais nos separar
Desse forte elo de amor.
Esse poema é uma homenagem a minha amada esposa (Alméria Montezuma)