Despedida da lua

Numa noite contida pelo tempo

Carece de ser construída na sorte sensorial,

Cadê o caminho? Ou seu espaço que se foi?

Nada se explica essa fonte que tramita

Na destreza espiritual do cardume inatista da dor.

Queres o termômetro já ultrapassado,

Acionando estes devaneios cobiçados,

Ao ponto terrestre determinante se engrandece,

Nos seus atos nivelados até mesmo se esquece.

Seu ato fúnebre começa a dar sinais de sucessão,

A quem se poderá entregar tal postura?

Ao sol?Ao vento? Não se sabe..

Ninguém ilumina a noite mais

Que a brilhante e versátil lua.

Sua despedida fez com que as estrelas

Entrassem em pleno luto...

E o sol escurecesse o seu brilho,

Tal como os planetas que recebem seu calor,

Todos ficaram em desertos nulos,

Aprisionados pelo tempo que subtraiu o destino

Recriado adiante deste poder acionado por seus

Escassos devaneios simplesmente aposentados.

Quem poderá trazer a lua novamente?

Será o enegrecimento

Do céu fará com que a noite,

Não tenha mais sua noiva

Com um brilho libertador

Encantando ao mundo

E o seu devido prazer irreverente.?

Espero que seja só em poesia,

Pois se em escritos a lua já se encontra vazia,

No acaso se for banida do meio dos astros,

O que seria deste mundo,

Que sofre com o poder inaceitável

Que o homem constrói sobre tal tempo

Sucedido diante deste acentuado momento de agonia.

jesse ribeiro felix
Enviado por jesse ribeiro felix em 21/01/2011
Código do texto: T2743194
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