Despedida da lua
Numa noite contida pelo tempo
Carece de ser construída na sorte sensorial,
Cadê o caminho? Ou seu espaço que se foi?
Nada se explica essa fonte que tramita
Na destreza espiritual do cardume inatista da dor.
Queres o termômetro já ultrapassado,
Acionando estes devaneios cobiçados,
Ao ponto terrestre determinante se engrandece,
Nos seus atos nivelados até mesmo se esquece.
Seu ato fúnebre começa a dar sinais de sucessão,
A quem se poderá entregar tal postura?
Ao sol?Ao vento? Não se sabe..
Ninguém ilumina a noite mais
Que a brilhante e versátil lua.
Sua despedida fez com que as estrelas
Entrassem em pleno luto...
E o sol escurecesse o seu brilho,
Tal como os planetas que recebem seu calor,
Todos ficaram em desertos nulos,
Aprisionados pelo tempo que subtraiu o destino
Recriado adiante deste poder acionado por seus
Escassos devaneios simplesmente aposentados.
Quem poderá trazer a lua novamente?
Será o enegrecimento
Do céu fará com que a noite,
Não tenha mais sua noiva
Com um brilho libertador
Encantando ao mundo
E o seu devido prazer irreverente.?
Espero que seja só em poesia,
Pois se em escritos a lua já se encontra vazia,
No acaso se for banida do meio dos astros,
O que seria deste mundo,
Que sofre com o poder inaceitável
Que o homem constrói sobre tal tempo
Sucedido diante deste acentuado momento de agonia.