Onde somos acolhidos?
Quem levanta o ruído e as ondas dos rios?
Nossos anos são como um conto que se conta.
Os dias são como uma canseira enfada.
Cedo se corta e saímos voando.
Mil anos é o dia de ontem e a vigília da noite.
Diante de Deus se juntam nossas iniquidades.
Ele que deseja nos livrar da peste perniciosa.
Suas penas nos cobrem de baixo de suas asas.
Seus anjos cuidam nossos caminhos.
O justo é o cedro do Líbano e a flor da palmeira.
Os iníquos matam a viúva, o órfão e o estrangeiro.
E dirão com alegria: O Senhor não nos viu.
Os dias maus esperam se abrir a cova para o ímpio.
Ai daquele que emenda campo a campo e deixa o
irmão deserdado.
Naquele dia até as pedras gritarão.