Lágrimas
“Porque choram tanto as nuvens
e cada vez são mais alegres?”(Pablo Neruda)
Nuvens de lágrimas a esparramar gotas de sofrimento que nos alerta para o crescimento. Uma metáfora do fim de uma era e início de outra. O corpo estica e a estação se desdobra. Assim segue os períodos entre uma temporada e outra.
“As lágrimas que não se choram
esperam em pequenos lagos?”(Pablo Neruda)
Ficam represadas a espera de um diálogo. Neste tempo a história vai bifurcada entre lagos numa conjunção que transcendem as dimensões dos seres, cria e recria símbolos. Cisterna que segue até o rompimento e que deságua em vida...
“Ou serão rios invisíveis
Que escorrem até a tristeza?”(Pablo Neruda)
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