Frutos desconhecidos
Sempre ao caminho recôncavo da vida
Sobretudo servido ao tempo já vivido,
Cessou a virtude em seu deslumbro conhecido,
Naquilo que o vento recrutou o segredo escondido.
A matéria morta não foi entregue ao dono
E o seu suborno já perdura pelo tempo afora,
Fortificado não quis voltar ao seu posto,
Recriando assim um desejo unitário em desgosto.
Instruído na mente
Para não falar nada,
Cegou seus olhos a resumo da mídia,
Alegando assim o reverso espaço totalmente socialista.
Frutos desconhecidos
Banidos da linha convicta,
Não cedendo mais a farsa,
Daquele deserto involuntário e cheio de sombrios
Aspectos totalmente ordinários.
Declamados e não ousados a criar,
Sabedoria inutilizada, deserta e imaculada,
Resfriou seu cortejo sobre
O devaneio da prosa recusada.