Frutos desconhecidos

Sempre ao caminho recôncavo da vida

Sobretudo servido ao tempo já vivido,

Cessou a virtude em seu deslumbro conhecido,

Naquilo que o vento recrutou o segredo escondido.

A matéria morta não foi entregue ao dono

E o seu suborno já perdura pelo tempo afora,

Fortificado não quis voltar ao seu posto,

Recriando assim um desejo unitário em desgosto.

Instruído na mente

Para não falar nada,

Cegou seus olhos a resumo da mídia,

Alegando assim o reverso espaço totalmente socialista.

Frutos desconhecidos

Banidos da linha convicta,

Não cedendo mais a farsa,

Daquele deserto involuntário e cheio de sombrios

Aspectos totalmente ordinários.

Declamados e não ousados a criar,

Sabedoria inutilizada, deserta e imaculada,

Resfriou seu cortejo sobre

O devaneio da prosa recusada.

jesse ribeiro felix
Enviado por jesse ribeiro felix em 19/01/2011
Código do texto: T2738890
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