Sedentarismo hostilizado
Marcas de regressos...
Em sucessos não aquecidos,
Marcas de dor...
Em seus espaços não cumpridos,
Marcas dos sonhos...
Que o tempo desviou para o descaso
Repleto de dor e impureza.
Nada mais verás o termômetro da vida,
Vida que recuou no tempo e te deixou sem saída,
A saída encontrada te enfiou num labirinto já enganado,
Ao teu reprimido serviço entrelaçado,
Sobre o descrente suborno em seu espaço recriado.
Braços de sustentação que se limitou a responder,
Na encosta dos rios avante que não soube precaver,
Sobre carregou a estrela destruída que sem espaço
Não quis receber o ósculo apresentado na sua fonte,
Que derramou o sangue desta farsa ignorante e desnutrida.
O sedentarismo hostilizado
Acumulou-se no celebro humano,
Causando em seus atos a dor em relatos,
Nada cobriu os deslumbros em embargos
Derribando as errantes proezas adiante
Desta forjada e imposta sutileza.