Máscaras

A invalidez desta servidão

Repicou seu alvo inútil na solidão,

Nada lhes trouxe labor nem regras

Ao tempo recusou seus espaços

Nas linhas do caminho que si mesmo,

Certamente entregas.

Sobe e desce,

Aquilo que aquece a face e a sua alma

Soca dentro do seu coração,

Uma pedra inútil que o pilão

Da lua criada o deserda nesta

Fonte de impasses a si mesmo destinada.

Em cada espaço nítido,

Não visto pelos olhos da vida,

Suscita o segredo apagado,

Diante do estrelado sonho

Faz-se por apenas um minuto

Em seu espaço ressuscitado.

Máscaras de escravidão derramada

No atentamento dessa força imaculada,

Nada constrói esse regado censura na brisa,

Naquilo que a força desenha certamente realiza.

jesse ribeiro felix
Enviado por jesse ribeiro felix em 18/01/2011
Código do texto: T2737489
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