Máscaras
A invalidez desta servidão
Repicou seu alvo inútil na solidão,
Nada lhes trouxe labor nem regras
Ao tempo recusou seus espaços
Nas linhas do caminho que si mesmo,
Certamente entregas.
Sobe e desce,
Aquilo que aquece a face e a sua alma
Soca dentro do seu coração,
Uma pedra inútil que o pilão
Da lua criada o deserda nesta
Fonte de impasses a si mesmo destinada.
Em cada espaço nítido,
Não visto pelos olhos da vida,
Suscita o segredo apagado,
Diante do estrelado sonho
Faz-se por apenas um minuto
Em seu espaço ressuscitado.
Máscaras de escravidão derramada
No atentamento dessa força imaculada,
Nada constrói esse regado censura na brisa,
Naquilo que a força desenha certamente realiza.