CLARICE
Era ali naquelas terras, que com ela eu andava!
Mais nas matas que em casa, era assim toda tardinha.
Abatendo os indefesos, e comendo-os com farinha.
Clarice! Só hoje reconheço, o tanto que eu te amava.
Se hoje eu te encontrasse, minha vida seria só tua,
Por que também tenho certeza, que tu serias só minha.
Ai! Que saudades do Mandu, minha rainha
Por onde andas tu?
Na grota do cedro, armando arapucas e caçando caititus
As gangorras e os laços, os preás e as rolinhas.
Linda a natureza, morros, montes, céu azul.
Muitas matas, muitas aguas, era assim lá no Mandu.
Se eu pudesse voltar ao tempo, faria tudo outra vez
E, morreria em teus braços, linda, olhos azuis.