COISAS DE POETA

Sou um arauto da escrita

Comigo não existe cansaço

Minha caneta é minha profissão

Nela não tem embaraço

Faço poesia porque gosto

No que escrevo eu aposto

Que não existe cansaço.

Essas coisas de poeta

De muita determinação

Que se inspira na natureza

Como se fosse uma oração

Ama versejar com alegria

Faz a noite virar dia

Nas batidas do seu coração.

É admirável o ser

Que vive daquilo que ama

Não se importa com a tristeza

Da dor quase não reclama

Usa a caneta como uma espada

Pra mostrar que nessa vida

Tu mesmo fases tua cama

Assim como um trovador

Eu amo o meu violão

Quando toco em suas cordas

Sinto que a imensidão

Abre-se como uma flor

Deixando magia e primor

Fluir como uma canção

Não quero ser nenhum Jorge Amado

Pois é demais essa preensão

Mas me sinto quando no mar

Sopra com afirmação

Deixando a liberdade fluir

O coração se expandir

Como manda a tradição.

E nessa coleção de sonetos

Quero mostrar com ardor

A beleza da poesia

Que como um arco-íris multicor

Anuncia o fim da tempestade

Que em nada deixa saudade

Porque só causa pavor

Findo aqui esse epílogo

Com ardor no coração

Agradecendo a Deus

Por toda a minha inspiração

Coragem e ousadia

De escrever com alegria

Forma e determinação.

Luiz Pereira
Enviado por Luiz Pereira em 16/01/2011
Código do texto: T2732868