COISAS DE POETA
Sou um arauto da escrita
Comigo não existe cansaço
Minha caneta é minha profissão
Nela não tem embaraço
Faço poesia porque gosto
No que escrevo eu aposto
Que não existe cansaço.
Essas coisas de poeta
De muita determinação
Que se inspira na natureza
Como se fosse uma oração
Ama versejar com alegria
Faz a noite virar dia
Nas batidas do seu coração.
É admirável o ser
Que vive daquilo que ama
Não se importa com a tristeza
Da dor quase não reclama
Usa a caneta como uma espada
Pra mostrar que nessa vida
Tu mesmo fases tua cama
Assim como um trovador
Eu amo o meu violão
Quando toco em suas cordas
Sinto que a imensidão
Abre-se como uma flor
Deixando magia e primor
Fluir como uma canção
Não quero ser nenhum Jorge Amado
Pois é demais essa preensão
Mas me sinto quando no mar
Sopra com afirmação
Deixando a liberdade fluir
O coração se expandir
Como manda a tradição.
E nessa coleção de sonetos
Quero mostrar com ardor
A beleza da poesia
Que como um arco-íris multicor
Anuncia o fim da tempestade
Que em nada deixa saudade
Porque só causa pavor
Findo aqui esse epílogo
Com ardor no coração
Agradecendo a Deus
Por toda a minha inspiração
Coragem e ousadia
De escrever com alegria
Forma e determinação.