Acessos

O acesso é simples,

Basta encontrar a melhor forma

De como se chegar, ao destino

Escolha, direção

Têm em si a segurança

Que a sugestão não permite

Todo cuidado é pouco,

E poucas palavras pronunciadas

São mais prudentes quando sussurradas

A viagem do sentido, da impressão

É lenta, detalhada

Caleidoscópio oscilante

Da razão, a ilusão

Fazendo escala entre a verdade, e a mentira

O possível e o provável

Paradas necessárias, nada muito obrigatório

Continuemos em frente, é a solução!

A idéia pode ser falha, incerta, perigosa

Deixa o trajeto repleto

De poréns, será? sério? é possível?

Mas nada que a conversa

Não consiga contornar.

Ah! A boa conversa

Que vem em boa hora

Que me faz rir, de quem

Imaginava que não conseguiria rir

Falar coisas de quem

Eu não sabia nem o que falar

Na verdade toda graça tem seu segredo:

Que é agraciar quem aos olhos dos outros

Só transpira defeitos,

E as palavras, lambem, sugam

Mordem, experimentam cada um deles

E pra cada um existe uma receita!

E quando um defeito salta aos olhos de todos então?

O banquete, das palavras é farto suntuoso, guloso!

O interessante é como todos se servem

Fartam-se mutuamente e ainda sobra!

Tem pra amanhã, depois do almoço

E quando for visitar alguém!

Márcio Diniz
Enviado por Márcio Diniz em 15/01/2011
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