Acessos
O acesso é simples,
Basta encontrar a melhor forma
De como se chegar, ao destino
Escolha, direção
Têm em si a segurança
Que a sugestão não permite
Todo cuidado é pouco,
E poucas palavras pronunciadas
São mais prudentes quando sussurradas
A viagem do sentido, da impressão
É lenta, detalhada
Caleidoscópio oscilante
Da razão, a ilusão
Fazendo escala entre a verdade, e a mentira
O possível e o provável
Paradas necessárias, nada muito obrigatório
Continuemos em frente, é a solução!
A idéia pode ser falha, incerta, perigosa
Deixa o trajeto repleto
De poréns, será? sério? é possível?
Mas nada que a conversa
Não consiga contornar.
Ah! A boa conversa
Que vem em boa hora
Que me faz rir, de quem
Imaginava que não conseguiria rir
Falar coisas de quem
Eu não sabia nem o que falar
Na verdade toda graça tem seu segredo:
Que é agraciar quem aos olhos dos outros
Só transpira defeitos,
E as palavras, lambem, sugam
Mordem, experimentam cada um deles
E pra cada um existe uma receita!
E quando um defeito salta aos olhos de todos então?
O banquete, das palavras é farto suntuoso, guloso!
O interessante é como todos se servem
Fartam-se mutuamente e ainda sobra!
Tem pra amanhã, depois do almoço
E quando for visitar alguém!