E a festa? E o amor?

As vezes quero sair, quero beijar, andar, falar, comer....

Gosto da idéia de me manter vivo.

E as vezes, quero dormir, sonhar, não acordar, me esconder, pensar, refletir, entender, sucumbir, e morrer.

As vezes é dificil entender se o dia é dia ou noite.

Vejo pessoas nervosas que não se conhecem, apressadas para onde o lugar as leva, e o vazio nessa confusão tentando imitar quem anda.

É sempre a mesma coisa, final de semana feliz, trabalho consumidor, e as paixões se indo e se indo e se indo. E mesmo você, que esteja fora desse ciclo ou acostumado, acaba mordendo a carne.

E a praga é jogada, é jornada.

Saímos em meio aos montes de pedras, sem uma sombra, sem uma fruta, sem uma roupa, e versamos e versamos e versamos, até percebemos que as obrigações chegaram.

Hoje percebi que ninguém sorriu, eram janelas, e sons, e motivos para fechar e fechar.

Mas aí vem a moça, e a moça, era louça, era limo, era água, era terra, era mata, era luz, era tudo e era nada. Já cansada, resolve descer do coletivo e é substituída, por aquela que diz maravilhas.

Faz agora, chore e ria, beije e lamba, sugue e lembre dessa festa que alegra, que anima e te mantém vivo.

Olho em volta, e todos em guerra. Mas a moça, ahh a moça deslumbrante torna a sorrir. Retlito em demasia e volto as palavras para a moça.

........Pois lhes digo moça, sei dos seus trocados em seu nome. Vejo graça, poesia uma pirraça mais ternura, uma linguagem, uma coragem. É uma miragem??

........Derrepente a porta do coletivo se abre novamente, e tudo perde o sentido.

Até logo.... Dizem os despedintes..

E eu me pergunto??

E a festa?? E o amor?? E a liga?? Pois me diga já não sei a saída...