Eco do além

Sem prontificação a realizar seu desejo,

Requer o silencio em seu domínio sobre o medo,

Pois nada se impõem quando sentir esta regado fascínio,

Que ao vento se joga como prontidão perante

Seu espaço totalmente destruído.

Faço do esteio o sopro desta sensibilidade

Na alva força que sobre si interessa,

Pois ao tempo marcado serás conspirado,

A depor ante aos olhos temidos do criador.

Eco do além se faz inevitável

Sobrecarregado a deserdada vida,

Construindo na sua invalidez da injustiça,

Por dentre a lama que invade

Seu coração materialista.

Tamanha é o seu brilho já ofuscado,

Pois sozinho nada desfaz seu deserto,

Socorro! Pedes tu para que se desfaça

Este segredo imperfeito

Que aterroriza sua jornada sem fim.

jesse ribeiro felix
Enviado por jesse ribeiro felix em 13/01/2011
Código do texto: T2726952
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