A poesia e as asas do poeta

A poesia e as asas do poeta

Quando me percebo ausente, deito-me na curva do vento,

Esquecendo minha presença, é ai que sinto as tuas asas

Flamejantes e multi cores asas, que me embalam o sono melhor

O mais lindo sonho, quando te toco as penas,

e sinto teu cheiro no mar.

Ave que de tantos mares retorna, com a alma morna qual marola

Que te deitas ao meu lado tão sutil...

E soltas lentamente as tuas doces notas.

Poeta que a minha veia cala, que me incendeia em manhãs tão raras. Que me faz voar em céu de colibris. Toca minh’alma que liquefeita torna-se, escorrendo sentimentos que jamais senti. Navego pensamentos entre o passado e o presente, torno-me vento !

Tão transparentes, quanto a tua calma, quando te levantas e te vais de mim. Permanecendo eu, assim adormecida. Acordo na manhã nascida, e o sol me faz acreditar!

Que tudo o que houve não pode ter sido apenas sonho.

Márcia Poesia de Sá

Márcia Poesia de Sá
Enviado por Márcia Poesia de Sá em 13/01/2011
Reeditado em 26/05/2014
Código do texto: T2726128
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