JASMIM

Enfim pintaste ssim tão meigamente,

vestido de branco virginal.

eu que te esperei o ano inteiro

quedei-me ali a te olhar embevecida

tão branco! tão puro! tão suave

como a luz da lua.

Não sabia se sorria ou se chorava,

diante da sua beleza angélica, humilde,

pus-me a pensar de onde vieste,

aspirei teu perfume , que perfumava a rua,

o cheiro sublime de Minha terra,

lugar de onde vieste.

Meu pezinho de jasmim,

tão suave, como se não quisesse aparecer senão para mim,

como um lembrete distante.

Eu perdida no seu enímiga,

quase morta de amor e de saudade,

faço para ti uma canção de paz,

tão alva quanto suas pétalas,

tão suave quanto seu aroma,

tão humilde quanto sua origem

meu doce Jasmim de Minas Gerais.

Arabela Figueiró
Enviado por Arabela Figueiró em 11/01/2011
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