Páginas do destino
Passeio os meus olhos serenos em teu corpo de calmarias,
saqueado do ardor de um desejo contido, assentado,
sem presa, que conforta e reporta à imaginação!
Queima por dentro do peito e eu aceito ajustar esse delito.
Descubro-me desnudo e macambuzio a te fitar em adoração.
Eu te conheci em algum mundo em algum anoitecer de lua minguante!
Teu vestido escarlate flutuava ao vento forte
que para a minha sorte desnudava em devaneios, teus seios.
Creio que foi aí que me perdi, entre tuas curvas sólidas
e meu pensamento pagão!
Há muito tempo te pertenço porém, não via e nem concebia ser
teus momentos, argumentos do meu viver.
Enquanto te escondias a Lua surgia,
ungindo o céu em metades, dos cheiros de uma miragem,
enquanto eu lia, página por página do nosso acontecer.
Que... Também eras minha e eu não sabia!
Edna Fialho (Florzinha)
Passeio os meus olhos serenos em teu corpo de calmarias,
saqueado do ardor de um desejo contido, assentado,
sem presa, que conforta e reporta à imaginação!
Queima por dentro do peito e eu aceito ajustar esse delito.
Descubro-me desnudo e macambuzio a te fitar em adoração.
Eu te conheci em algum mundo em algum anoitecer de lua minguante!
Teu vestido escarlate flutuava ao vento forte
que para a minha sorte desnudava em devaneios, teus seios.
Creio que foi aí que me perdi, entre tuas curvas sólidas
e meu pensamento pagão!
Há muito tempo te pertenço porém, não via e nem concebia ser
teus momentos, argumentos do meu viver.
Enquanto te escondias a Lua surgia,
ungindo o céu em metades, dos cheiros de uma miragem,
enquanto eu lia, página por página do nosso acontecer.
Que... Também eras minha e eu não sabia!
Edna Fialho (Florzinha)