TARDE DEMAIS...
Evadir - me, então, como os penachos de fumaça branca que evolam da tosca chaminé da cabana, plantada ao sopé da montanha,
tão só como eu, perdida entre o céu e a Terra...
Eu, que a cada amanhecer, quedo - me entre suspiros de saudades e encantamento, ao
olhar para a natureza que o Sol vai deixando vislumbrar, ao ir aparecendo no horizonte...
Nuvens rendadas, fimbriadas de ouro e
rubro brilho passeiam, calmas e preguiçosas pelo azul que já se mostra límpido, quase vítreo, em sua superfície...
Pureza bucólica no som do rio a correr, no revoar de pássaros, borboletas, abelhas,
beija - flores a sugarem o néctar mais puro
das flores silvestres, sem sombra de poluição, porque outros pés não pisaram nesse pedaço
de paraíso, onde busco a minha Paz...
Quando observo de lá de cima da montanha, vejo o fluir da vida ir acontecendo, no dia
que avança, como as águas do rio que não sabe, mas que terá sua jornada expandida
nas águas infinitas que formam o mar grandioso...
Sol a pino... A natureza parece silenciar por algum tempo... O calor, a brisa leve que mal sopra, parecem marcar a hora de um pequeno descanso ao meio do dia, até que tudo se
refaça do labor da manhã...
E quando a tarde morena se aproxima, silenciosa, com seus pés envolto em plumas, cheirosa e refrescante, num prenúncio de estrelas e luares argentinos, derramando - se como prateada e fina escumilha, por sobre
a Terra, a melancolia se abate sobre minha alma, e nem toda a beleza desse pedaço de paraíso, onde me refugiei, é capaz de expulsar as lembranças de um amor que ficou no passado, de conter lágrimas ígneas que escorrem dos meus olhos, ainda pleno de
cores, porque quando tudo se acabou, restou
meu solitário amor...
E já era tarde demais, para esquecer...
Evadir - me, então, como os penachos de fumaça branca que evolam da tosca chaminé da cabana, plantada ao sopé da montanha,
tão só como eu, perdida entre o céu e a Terra...
Eu, que a cada amanhecer, quedo - me entre suspiros de saudades e encantamento, ao
olhar para a natureza que o Sol vai deixando vislumbrar, ao ir aparecendo no horizonte...
Nuvens rendadas, fimbriadas de ouro e
rubro brilho passeiam, calmas e preguiçosas pelo azul que já se mostra límpido, quase vítreo, em sua superfície...
Pureza bucólica no som do rio a correr, no revoar de pássaros, borboletas, abelhas,
beija - flores a sugarem o néctar mais puro
das flores silvestres, sem sombra de poluição, porque outros pés não pisaram nesse pedaço
de paraíso, onde busco a minha Paz...
Quando observo de lá de cima da montanha, vejo o fluir da vida ir acontecendo, no dia
que avança, como as águas do rio que não sabe, mas que terá sua jornada expandida
nas águas infinitas que formam o mar grandioso...
Sol a pino... A natureza parece silenciar por algum tempo... O calor, a brisa leve que mal sopra, parecem marcar a hora de um pequeno descanso ao meio do dia, até que tudo se
refaça do labor da manhã...
E quando a tarde morena se aproxima, silenciosa, com seus pés envolto em plumas, cheirosa e refrescante, num prenúncio de estrelas e luares argentinos, derramando - se como prateada e fina escumilha, por sobre
a Terra, a melancolia se abate sobre minha alma, e nem toda a beleza desse pedaço de paraíso, onde me refugiei, é capaz de expulsar as lembranças de um amor que ficou no passado, de conter lágrimas ígneas que escorrem dos meus olhos, ainda pleno de
cores, porque quando tudo se acabou, restou
meu solitário amor...
E já era tarde demais, para esquecer...