Subestimado

Ao serviço ardente do desejo,

Sei que este espaço reserva

Para o nosso amado beijo,

Com minhas excitações de amor

Que de ti eu anseio.

Sucumbido nos montes vagos da alma

Saberei sonhar meus desejos ao tempo,

E com os desertos que vem me cercar,

Sentirei a regalia neste mundo concreto.

Nos vícios contidos na noite

Ou aos que eu desejava suprir,

Não aconselho fazer isto agora,

Pois sempre verás o resultado

Da droga que mata seu coração,

Perante o amor a ti não correspondido.

Subestimado estou ao ponto de morrer,

Sabendo obter o descontrato feito,

Não temendo este estado neutro assim suspeito,

Ao sucumbir seus escravos mortais daquilo que assim

Lhe é prontamente de direito.

Num amor sempre vês o defeito repulsado ao vento,

Toda sociedade conhece o esquecido desejo da vida,

Soberbas ocorrem na estrada

Inversa deste mundo intra-espiritual,

Sabe-se ate mesmo o construtor de seu sonho episcopal.

Não mais te quero,

Mas te desejo agora,

Afora tenho sede de ti

Sentindo seus abraços,

Fazendo-me arrepios no estado

De êxtase que surte em mim,

Embora sinto desejo que o mundo

Vive num espaço negro e totalmente sem fim.

jesse ribeiro felix
Enviado por jesse ribeiro felix em 09/01/2011
Código do texto: T2718544
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