ROTA
À mesma hora amanhã...
A mensagem chegou como um "Aparo do Demónio" e colou-se na minha pele como um selo de morfina.
Dependo das palavras que me alimentam através do corpo
e me anestesiam os sentidos vulneráveis do teu toque.
Rasgo o papel na intensidade do seu pesar nas minhas mãos
e descodifico letras rasgadas que transpiram entre nós.
Amanhã à mesma hora...?
O sentido que se agarra à minha respiração e me indica a rota dos caminhos tentadores de carne sobre carne.