Desnudado

Desnudado

Desnuda...

Não está só su’alma...

Mas igualmente seu corpo

Dele faço perenemente meu ninho

Entrelaçado com fios amorosos e sem espinhos

Tornando-me também um passarinho

Deito o meu pranto

E o meu corpo no

Aconchego do seu peito

Buscando calor e alento

Num prazer sempre

Constante e desenfreado

Loucuras desabrocham com furor

A rosa no sereno adormece

Não só tens minh’alma

Mas a ti meu corpo pertence

Sejam por caminhos ocultos ou transparentes

Entrando sem procurar sua saída

Doce paixão intermitente

Nas esquinas da vida e contente

Busco na sabedoria e no seu olhar

Viver pra ti... Eternamente

Gilio Pires

Gilio Pires
Enviado por Gilio Pires em 06/01/2011
Código do texto: T2713705