Desnudado
Desnudado
Desnuda...
Não está só su’alma...
Mas igualmente seu corpo
Dele faço perenemente meu ninho
Entrelaçado com fios amorosos e sem espinhos
Tornando-me também um passarinho
Deito o meu pranto
E o meu corpo no
Aconchego do seu peito
Buscando calor e alento
Num prazer sempre
Constante e desenfreado
Loucuras desabrocham com furor
A rosa no sereno adormece
Não só tens minh’alma
Mas a ti meu corpo pertence
Sejam por caminhos ocultos ou transparentes
Entrando sem procurar sua saída
Doce paixão intermitente
Nas esquinas da vida e contente
Busco na sabedoria e no seu olhar
Viver pra ti... Eternamente
Gilio Pires