Cadê aquela menina?
Cadê aquela menina?
Que sonhava, que dormia e que acordava na real simplicidade,
Que brincava, e alegria proporcionava aos que com ela estava, no dia a dia que passava,
Que lutava e não parava pelo que desejava, apesar de saber dos inúmeros entraves,
Que reunia forças para as conquistas educacionais com mais liberdade, inspirada nas teorias que conhecia fundamentada na verdade,
Sabia do que a legislação em constante regulamentação permitia,
Percebeu não ser fácil enfrentar o sistema dominante,
que se distancia de propostas de uma nova ordem que possa ser implementada,
para transformação das estruturas estabelecidas,
Para a qual deve contar-se com conscientização de seus agentes de transformação,
Que busca proporcionar um ensino, em favor da inclusão, o que se define como revolução?
Poderiam imaginar que fora em vão as ações,
se o olhar se destinar ao de mera confusão,
se não se cresse em etapas de uma difícil e longa caminhada...
Mas pode-se perceber que sementes de uma nova paisagem foram pujantemente semeadas,
Atualmente regadas pelos companheiros de batalha,
A revolução não aconteceu, pois a menina apenas adoeceu, nem ela e nem o sonho também não morreram.