A Batalha
Jovem Guerreira
Levante seu escudo!
Não se ludibrie,
Com o que seus olhos já viram
Com o que seu coração ainda sente.
Não se ludibrie,
Com os olhos do inimigo
Que parecem demonstrar
Tão grande amor.
Ele lançou as flechas que te feriram
Ele desembanhou a espada da ilusão
E cravou-a em seu peito, em sua memória
Para te manipular como bem quisesse.
Acredite, ele não constitui mais toda a sua alegria,
Por que agora você sabe que não foi real.
Mesmo que ele tente te persuadir,
Você não pode mais acreditar.
Lembre-se
A dor ainda é pungente...
Defenda-se !
Lance agora suas flechas
Aquelas envenenadas com
Silêncio, mágoa e desesperança
Feitas com as palavras capciosas dele.
Lembre-se
Você foi ferida primeiro
Nada que ele disser
Ira obviar sua dor.
Atenção !
Não se iluda,
Com a cadência dos sons
O algoz ainda está lá.
Ele é atroz
É um ceifeiro
Quer tirar sua vida...
Sei que é temerário
Mas destrua esse
Castelo de vento que criastes
Com a falsa esperança.
Por que o dele
É muito pior...
É um castelo de cartas
E a sorte é desditosa.
Prepare-se
Chegou a hora,
Você precisa ser forte...
Fogo!
Acabou!
Agora levante a cabeça
Enxugue as lágrimas
Lave tuas feridas,
que logo elas param de sangrar.
E enterre o inimigo e a ilusão que ele criaste
No mais eterno esquecimento.