A cidade está completamente vazia.
Sou a única luz acesa no prédio inteiro.
Nessas épocas não dá para não lembrar quem amamos,
quem não pode estar perto de quem se ama, alguém que não está perto.
Termina um ano, começa outro ano, grande coisa!
Igual a qualquer dia que começa e outro que termina, igualzinho!
Pensei em você. Com mais intensidade hoje, porque qualquer dia penso mesmo assim. Penso a todo instante.
Onde quer que esteja, como esteja, pensei em você.
E quis você aqui, pobre ilusão, você aqui como se nada tivesse acontecido.
Eu seria mais eu e sendo eu seria muito mais feliz, mais completo e satisfeito.
Mas as coisas nem sempre são como se quer e se espera, não são.
Eu me emociono com a sinceridade dessas confraternizações.
As pessoas querem ser melhores, eu sei. Elas querem mudar tudo para melhor.
E as pessoas amam e se amam, mesmo com os dilemas e as dúvidas,
as pessoas querem amar, a coisa primeira que querem é amar.
E o que quero do amor já nem mais sei, não sei pensar ou sentir isso.
Amor demais faz falta, te amar demais me põe em falta com você que não sei onde está.
Não sei como está, o que faz e sente, o que pensa, se sente falta de mim.
Sempre arrisco um poema a mais para lhe atingir e não sei se chega.
Ah! Solidão dos infernos! Preciso aprender a sofrer...
Ah! Saudade absurda e inconcebível, preciso aprender mais de solidão...
Preciso tanto aprender esquecimentos e resignação, você nunca virá.
E eu serei infeliz para sempre fingindo tudo estar bem e este sorriso postiço,
essa força que supõem em mim, essa força que pensam que eu tenho.
Então me diga agora como amar você.
Diga-me agora como esquecer...
Diga-me qualquer coisa que tem que morrer
Diga que já não me quer e que me esqueceu
Diga-me que não sei mais quem sou eu
Mas me poupe do silêncio dessas épocas
Em que não tenho seu colo, seus braços, seu beijo, seu corpo, seu olhar
Diga para eu nunca mais voltar a esse abismo em que me enfiei
Diga-me e eu acreditarei que não houve nunca amor algum
Para que eu não fique a me lamentar algum amor
Que não sei mais novo nos dias que se inciam
Para eu não amanhecer em tolas esperanças
Amaldiçoando meus erros e lamentando a sorte
Lamentando o dia em que nasci
Ou o dia em que este amor nasceu
E este dia ainda em que ele teima tanto em morrer.
Diga-me de uma vez, para eu voltar a viver, talvez...
Sou a única luz acesa no prédio inteiro.
Nessas épocas não dá para não lembrar quem amamos,
quem não pode estar perto de quem se ama, alguém que não está perto.
Termina um ano, começa outro ano, grande coisa!
Igual a qualquer dia que começa e outro que termina, igualzinho!
Pensei em você. Com mais intensidade hoje, porque qualquer dia penso mesmo assim. Penso a todo instante.
Onde quer que esteja, como esteja, pensei em você.
E quis você aqui, pobre ilusão, você aqui como se nada tivesse acontecido.
Eu seria mais eu e sendo eu seria muito mais feliz, mais completo e satisfeito.
Mas as coisas nem sempre são como se quer e se espera, não são.
Eu me emociono com a sinceridade dessas confraternizações.
As pessoas querem ser melhores, eu sei. Elas querem mudar tudo para melhor.
E as pessoas amam e se amam, mesmo com os dilemas e as dúvidas,
as pessoas querem amar, a coisa primeira que querem é amar.
E o que quero do amor já nem mais sei, não sei pensar ou sentir isso.
Amor demais faz falta, te amar demais me põe em falta com você que não sei onde está.
Não sei como está, o que faz e sente, o que pensa, se sente falta de mim.
Sempre arrisco um poema a mais para lhe atingir e não sei se chega.
Ah! Solidão dos infernos! Preciso aprender a sofrer...
Ah! Saudade absurda e inconcebível, preciso aprender mais de solidão...
Preciso tanto aprender esquecimentos e resignação, você nunca virá.
E eu serei infeliz para sempre fingindo tudo estar bem e este sorriso postiço,
essa força que supõem em mim, essa força que pensam que eu tenho.
Então me diga agora como amar você.
Diga-me agora como esquecer...
Diga-me qualquer coisa que tem que morrer
Diga que já não me quer e que me esqueceu
Diga-me que não sei mais quem sou eu
Mas me poupe do silêncio dessas épocas
Em que não tenho seu colo, seus braços, seu beijo, seu corpo, seu olhar
Diga para eu nunca mais voltar a esse abismo em que me enfiei
Diga-me e eu acreditarei que não houve nunca amor algum
Para que eu não fique a me lamentar algum amor
Que não sei mais novo nos dias que se inciam
Para eu não amanhecer em tolas esperanças
Amaldiçoando meus erros e lamentando a sorte
Lamentando o dia em que nasci
Ou o dia em que este amor nasceu
E este dia ainda em que ele teima tanto em morrer.
Diga-me de uma vez, para eu voltar a viver, talvez...