ArtEmEros

Quando as tuas palavras deslizam...

saltam ecos no abismo dos meus olhos

Dedos sedentos, folheiam a pele da tua alma

E, fálico, os teus pensamentos, desfilam em corte,

nos significados geográficos...

da arqueologia dos sentimentos

que se aprofundam nos meus caminhos.

Como incógnitas da existência:

Ciência, Arte... nas cordas cerebrais do amanhecer,

conjecturas nas derivativas das "lógicas dos sentidos".

Então, quando em êxtase, sinto-te...

Laços de seda apertando a minha garganta

desafiando o vôo, nas asas das palavras

a soletrar nas páginas abertas da tua expedição:

Dedilho com as esferas ao vento...

mergulho a minha língua no teu pensar

E vejo o teu gargalhar, sentado nas texturas do amor...

Delirando nos platôs do templo solar!

Seilla Carvalho
Enviado por Seilla Carvalho em 31/12/2010
Reeditado em 02/10/2023
Código do texto: T2701202
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