ArtEmEros
Quando as tuas palavras deslizam...
saltam ecos no abismo dos meus olhos
Dedos sedentos, folheiam a pele da tua alma
E, fálico, os teus pensamentos, desfilam em corte,
nos significados geográficos...
da arqueologia dos sentimentos
que se aprofundam nos meus caminhos.
Como incógnitas da existência:
Ciência, Arte... nas cordas cerebrais do amanhecer,
conjecturas nas derivativas das "lógicas dos sentidos".
Então, quando em êxtase, sinto-te...
Laços de seda apertando a minha garganta
desafiando o vôo, nas asas das palavras
a soletrar nas páginas abertas da tua expedição:
Dedilho com as esferas ao vento...
mergulho a minha língua no teu pensar
E vejo o teu gargalhar, sentado nas texturas do amor...
Delirando nos platôs do templo solar!