OUTONO

Chega enfim o ouitono com suas cores peculiares,

mansamente como ballarina

trazendo nas vestes cores crepusculares,

e nenhum vestígio da primavera colorida.

tudo recende a melancolia,

e o gosto de velhice antecipada

a tristeza do findar do dia.

a certeza cruel do nada,

par constante da solidão.

O presente é o sossego que não queremos,

O espelho alí, mas não queremos ver,

mas ha uma certeza que anula tudo,

há algo que não deve envelhecer,

o amor nos seus olhos,

que me faz rejuvenecer.

Arabela Figueiró
Enviado por Arabela Figueiró em 31/12/2010
Código do texto: T2700968
Classificação de conteúdo: seguro