OUTONO
Chega enfim o ouitono com suas cores peculiares,
mansamente como ballarina
trazendo nas vestes cores crepusculares,
e nenhum vestígio da primavera colorida.
tudo recende a melancolia,
e o gosto de velhice antecipada
a tristeza do findar do dia.
a certeza cruel do nada,
par constante da solidão.
O presente é o sossego que não queremos,
O espelho alí, mas não queremos ver,
mas ha uma certeza que anula tudo,
há algo que não deve envelhecer,
o amor nos seus olhos,
que me faz rejuvenecer.