DOR

No mar azul, revolto,

joguei a mágoa que seu amor me dá,

o mar mesmo tão imenso, nao suportou

o peso da minha dor

devolveu-me na espuma branca

o sentimento infindo, que tenho que suportar.

Voltei para casa, triste e sozinha,

sem uma mão amiga, sem um raio de sol,

sem o acalanto do vento.

As lágrimas essas me abandonaram,

Resta apenas eu, abraçando a solidão sem remédio.

Arabela Figueiró
Enviado por Arabela Figueiró em 30/12/2010
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