MUSA GREGA
MUSA GREGA
Ah! Musa amada, inspiração que dá vida aos meus poemas e enche de um alegre som minha flauta de pan. Flor silvestre, lavada com o frescor do orvalho das manhãs, tu és o adorno das ninfas e perfume dos bosques de Ítaca. Diva de meus sonhos, serenidade do Egeu e curvas perigosas do labirintos de Creta onde meus poemas um dia se meteu.
Fênix do raiar e fim dos dias que pousa nas torres dos palácios de Atenas e, na casa de Penélope ficas a cismar com seu tricotar sem fim. Perguntes por favor, à Pitonisa do Oráculo de Delfos, quando poderá você enfim me amar.