O OUTRORA E O AGORA
Não mais flores roubadas no campo,
tão pouco cavaleiro subindo na janela.
Tapete vermelho estendido na poça
para a mocinha passar em encanto.
Não mais sonetos ditos em praças
eloquentes e cheios de paixão.
Não mais chapéus contra o peito
no momento em que passa a amada.
Não mais serenatas ao luar
com beijos ardentes, roubados...
Saindo do outrora e vindo para o agora:
Não mais o tocar insistente do telefone
tão pouco a luz piscando na página do msn.
Não mais mentiras fantasiadas logo
depois do carro parado na estrada.
Não mais existir, dormir.
Sonho desencantado.
Não mais flores roubadas no campo,
tão pouco cavaleiro subindo na janela.
Tapete vermelho estendido na poça
para a mocinha passar em encanto.
Não mais sonetos ditos em praças
eloquentes e cheios de paixão.
Não mais chapéus contra o peito
no momento em que passa a amada.
Não mais serenatas ao luar
com beijos ardentes, roubados...
Saindo do outrora e vindo para o agora:
Não mais o tocar insistente do telefone
tão pouco a luz piscando na página do msn.
Não mais mentiras fantasiadas logo
depois do carro parado na estrada.
Não mais existir, dormir.
Sonho desencantado.