Velha infância
Lembro-me do nosso tempo de criança
Do templo onde repousava nossas lembranças
Das risadas e jogos infantis que tinhamos.
Da inocêcia
Da pureza de nossos desejos.
Lembro-me do nosso céu de menino
Aonde elevavamos nossas pipas,
onde imaginavamos nossas orações imperfeitas.
Lembro-me, ainda, de quanto o mundo parecia ser nosso,
E de quanto brigavamos por isso.
De quando queriamos fazer todas as coisas possiveis acontecer em um minuto,
Dentro do nosso tempo estabelecido que na maioria das vezes, para nós se resumia em para sempre.
Lembro-me da minha velha infância
vívida e eterna dentro de mim
Lembro-me de você, velho amigo.