Estúpido silêncio
No embravecido poder da solidão,
Entorpece-me este ato repulsivo do seu segredo,
Diante da ostensiva peleja desta rejeitada submissão
Faz-me redimir a lua côncava desta formosa instância,
Que no seu alvo se rejeita diante do bradar do Nilo em ebulição.
Mais nesta redimida marcha em sua face ocultada
Reabre o seu amperismo em reclusão intacta,
Pois aumenta a cada dia mais o escasso serviço
Que multiplica o vício deprimente desta figurativa socialização.
Neste ser autivo entre as fusões construtivas
Refaz assim, em seus metros compactados no amplo
Solo abrangente da lua notifica-se esta veemência
Mastigada que não apresenta em seu solo um espaço,
Que notifica as dunas e desertas vias lunares em sua base
Ardente e compassiva em alta escala instrutiva.
Ao cáis deste estúpido silêncio
Que derriba o seu ânimo ocular,
Diante deste normalizado estrume
Dentre os seus mantos elétricos movidos
Por gases desertos e úmidos garimpos,
E que não aciona o seu espaço versejado
No estrelado desejo em seu coração mantido
.