Estúpido silêncio

No embravecido poder da solidão,

Entorpece-me este ato repulsivo do seu segredo,

Diante da ostensiva peleja desta rejeitada submissão

Faz-me redimir a lua côncava desta formosa instância,

Que no seu alvo se rejeita diante do bradar do Nilo em ebulição.

Mais nesta redimida marcha em sua face ocultada

Reabre o seu amperismo em reclusão intacta,

Pois aumenta a cada dia mais o escasso serviço

Que multiplica o vício deprimente desta figurativa socialização.

Neste ser autivo entre as fusões construtivas

Refaz assim, em seus metros compactados no amplo

Solo abrangente da lua notifica-se esta veemência

Mastigada que não apresenta em seu solo um espaço,

Que notifica as dunas e desertas vias lunares em sua base

Ardente e compassiva em alta escala instrutiva.

Ao cáis deste estúpido silêncio

Que derriba o seu ânimo ocular,

Diante deste normalizado estrume

Dentre os seus mantos elétricos movidos

Por gases desertos e úmidos garimpos,

E que não aciona o seu espaço versejado

No estrelado desejo em seu coração mantido

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jesse ribeiro felix
Enviado por jesse ribeiro felix em 21/12/2010
Reeditado em 06/05/2011
Código do texto: T2683957
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