As alegorias sussurram!
Na alquimia de um pensar
Mago e Magia
Passeiam-se...
Emaranham-se...
Escapam das frestas
Encontram as plumas
Beijam as pontas
E acariciam os caminhos da pele.
À beira do abismo...
Eles brincam!
Os dias parecem fluidos,
O mundo sorrir...
Os braços da teia acolhem
Revelando complexidade e beleza.
Contudo, nos dias de cerração...
Eles tentam acertar o passo
Na carona de um sentimento
Desalinhando os fios do cotidiano
Respiram...
Vomitam o fôlego
Retomam a labuta
Diante do emaranhado
Que esconde as asas de seda
Das vestes encardidas
Numa cor antiga...
Com gosto de amor e fantasia.