As alegorias sussurram!

Na alquimia de um pensar

Mago e Magia

Passeiam-se...

Emaranham-se...

Escapam das frestas

Encontram as plumas

Beijam as pontas

E acariciam os caminhos da pele.

À beira do abismo...

Eles brincam!

Os dias parecem fluidos,

O mundo sorrir...

Os braços da teia acolhem

Revelando complexidade e beleza.

Contudo, nos dias de cerração...

Eles tentam acertar o passo

Na carona de um sentimento

Desalinhando os fios do cotidiano

Respiram...

Vomitam o fôlego

Retomam a labuta

Diante do emaranhado

Que esconde as asas de seda

Das vestes encardidas

Numa cor antiga...

Com gosto de amor e fantasia.

Seilla Carvalho
Enviado por Seilla Carvalho em 18/12/2010
Reeditado em 06/01/2014
Código do texto: T2679658
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