Andanças
Andei, andei, muito ainda vou andar.
Andei mundos, mudei rotas, toquei destinos.
Fui mulher de aviso prévio; _ ferida, rejeitada, transmutada.
Já fui bruxa, já fui rosa, já fui fada.
Fui nuvem de algodão e papel picado ao chão,
pergaminhos da inquisição.
Meu nome tem um peso enorme e envolve a solidão
que marca, revela, liberta e aprisiona,_ maltrata!
Cantei, me emocionei, chorei e nunca me conformei,
de destino deixar pra trás; _ Quero mais!
Já fui anjo inocente e demônio pra muita gente.
Desafiei e me fiz desafiar, estou aprendendo a me reciclar.
Embrião da guerra, florescência da paz correndo na escuridão,
entre ruelas, mazelas ou aquarelas,
munida de cores, sabores, _ eu quero é mais!
Ser, estar, acontecer, vislumbrar e convergir o oculto e,
em encantos quero me transformar.
Andei, andei e muito ainda vou andar!
Muito ainda vou andar!
Edna Fialho
Andei, andei, muito ainda vou andar.
Andei mundos, mudei rotas, toquei destinos.
Fui mulher de aviso prévio; _ ferida, rejeitada, transmutada.
Já fui bruxa, já fui rosa, já fui fada.
Fui nuvem de algodão e papel picado ao chão,
pergaminhos da inquisição.
Meu nome tem um peso enorme e envolve a solidão
que marca, revela, liberta e aprisiona,_ maltrata!
Cantei, me emocionei, chorei e nunca me conformei,
de destino deixar pra trás; _ Quero mais!
Já fui anjo inocente e demônio pra muita gente.
Desafiei e me fiz desafiar, estou aprendendo a me reciclar.
Embrião da guerra, florescência da paz correndo na escuridão,
entre ruelas, mazelas ou aquarelas,
munida de cores, sabores, _ eu quero é mais!
Ser, estar, acontecer, vislumbrar e convergir o oculto e,
em encantos quero me transformar.
Andei, andei e muito ainda vou andar!
Muito ainda vou andar!
Edna Fialho