Esquivos do apogeu
Ao sentir a alva sangrar,
subescrever o exausto corredor atônico,
celébro nesta anchova remota,
o seu assolado cordel de pura encenação
multiplicada nesta cela com células de aves mortas.
Nasce assim um deserto inconcebível
desta visão astronômica ilusitada,
mas engana-se a si mesmo perante
a guarda rústica desta sombra eclética,
ao seu alarmante regaço dessa sombra unitária.
julgado em prisão de anarquias
conatróem-se ao seu deserto nú,
uma janela de sangue mudo,
pois nada se consegue ver perante
seus espaços, mas ao contrário se observa
o domínio podre do seu regaço.
Nos esquivos deste apogeu inútil,
colidem consigo mesmo a desordem
instantânea da alma, que afoga seus justos
constrastes naquele sombrio marco desenhado
em seu peito, que por si mesmo ainda fala.