Indústria Cultural

O fedor exala por entre os tubos da modernidade e a massa podre ferve aos olhos dos bilhões, tudo encanado, igual e previsível como a morte. Enquanto a arte se desdobra, torce, retorce, foge, afiada, os dentes claros da hiena vislumbram em risos torpes, riso em rios. Bilhões de hienas em série e em fila riem pálidas e sem cor da última fagulha de arte e amor.

Giu Santos
Enviado por Giu Santos em 17/12/2010
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