Os amores de outrora
Nunca baterão à minha porta
Irão querer algo raro que não tenho
Talvez algo caro que nunca guardo
Porque me faço de coisas simples
Eu me faço de justas saudades
Somente do que me faz falta
Não há por que a promessa
De um futuro incerto
Ou de um passado promissor
Invertida a ordem das coisas
Só o que tenho é o presente
Este exato momento
A ilusão de dias melhores
No instante propício
Em que apago a vida
E mato dela o dissabor
Para ser mais que a vida
Mais que qualquer amor
Enquanto vacila o tempo
Entre futuro e passado
No presente de presente
Só essa dor
Seja como for, exata
De amor...
Este amor
Marcos Lizardo
Enviado por Marcos Lizardo em 15/12/2010
Reeditado em 29/07/2021
Código do texto: T2674134
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