EM DIREÇÃO AO FORMIGUEIRO
Este estrangeiro me olha de longe com olhos de sombra e névoa e movimenta os fios que me movem e que me fazem obedecer ao seu comando hipnotizante, comando vento bravio que me curva ao chão e me quebra as parcas raízes e me espalha pelo chão todas as folhas que o exército de formigas colhe e com as quais vão se aproximando, implacáveis, mais e mais e mais da boca do formigueiro.