Particulas nuas
Recrutado para a morte de mutilação,
Cravado espátulas afiadas e cravadas na alma,
Cortando-lhe os seus membros e desgarrando-os
Do seu corpo em rios de sangue envenenado,
Desmanchando seus decretos para si mesmo montados.
Travando uma desgraça visceral,
Cheia de vermes desnudos diante
Deste crepúsculo mugido em pleno
Ato inerte e totalmente ilegal.
A umidade derrete seus poros
Cortando-os pouco a pouco,
Fazendo-o assim ser consumido
Pelo caule da morte cravado em seu corpo.
Em suas partículas nuas de vigências,
Arredondam-se este fino vício de incidências,
Que encontram a linha desértica da seiva
Úmida de vidraças em eminência.