ADEUS?!

Então...

Foi-se uma história, uma trama bem elaborada. Nela existiam conflitos, risos, ritos, mitos e tragédias.

Percebia-se altos e baixos, idas e vindas, amparo e desapego, um querer e fazer... (parecia um conto bem “desencadeado” na tentativa de prender a atenção do leitor). Porém uma cortina cotidiana parou sobre os olhos desses sujeitos, revelando o quanto as pessoas podem se entregar a uma rede das mais belas mentiras.

Indubitavelmente se chega ao enredo mais tenebroso, um capítulo tão cinzento como a morte, em que a esperança era tida como extinta até mesmo para os “bem-aventurados”; o heroísmo uma burrice e o final feliz: profanação!

Ao desfecho parecia se encaminhar, contudo um sol surgiu no horizonte, seus raios de calor forneciam ternura; seu iluminar deixava as dúvidas menos sombrias e seu alvorecer, lentamente atingiram o (anti)herói levianamente cego...

Mesmo velado por suas convicções destruidoras, seus olhos voltaram-se para o clarão, seu corpo flácido e pálido encontra um novo pulsar; A esperança extinta renasce e preconiza uma fé renovada e a vida extremada ganha um novo sentido.

Este sol não é astro;

Este sol não é mito;

Este sol, tal qual um anjo, nem é santo...

É Sim demasiado humano. É Sim humanizado divino;

Respira, chora, tem medo, briga, suporta, vive, anda e ama

E

Garanto que tão glorificado entre os iguais não existirá, pois seu mais sublime devoto promete eternamente te amar;

Mesmo que o destino nos impeça

De juntos

“Ficar”!

E no último por do sol

Eu chorei...

Filho de Pandora
Enviado por Filho de Pandora em 08/12/2010
Código do texto: T2661239
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