AMOR E LOUCURA

Eu vou amar o que restou de mim, a minha relação com os loucos é hoje e sempre, no mais sinto tudo muito superficial, me interesso pelo não conteúdo, pela futilidade explícita de um ser. Como poderia eu, definir o ser ou não louco? Gosto mesmo da dúvida, e a mentira é o meu carrasco, amo meus carroascos, no flagelo, sou eu quem levanto a espada, sou eu quem questionando, quase enlouqueço, mas eu não consigo perder a razão, pois sou apenas o pai maior, eu digo ser, o pai de todos os loucos, ou o louco pai. Eu sou uma prosa tola, uma virgula de separação, ah, eu sou eu mesmo, o homem que vive para aprender e dominar os perturbados de alma.

Eu sou Leonardo Pergaminho. 08/12/2010.