ÚLTIMA VIAGEM
Não sei defini-la. Não é triste nem alegre, mas tem o sabor de despedida. Percebo em cada olhar uma inquietação comum de perda. Não é uma perda temporária; será para sempre. Como convencer aos presentes e às crianças, principalmente, que na vida existem muitas transformações e que o progresso e a sociedade se encarregam, muitas vezes, de acabar com nosssos sonhos.
Última e inesquecível viagem de trem maria- fumaça que percorre paralelamente as praias desse belo litoral. Vai... vai... vai... Leva nossa saudade. Estamos tristes com os corações partidos. Nossos olhos deixarão de apreciar as belas praias através das janelas envelhecidas da locomotiva. Os penhascos vão ficando mais diminutos à medida que a locomotiva se move. A paisagem é a mesma: misteriosa e bela e aquela força locomotorá não mais existirá para arrastar nossa saudade.
O mar está revolto. É como se quisesse falar de seu protesto através de suas ondas magníficas, que apesar da rebeldia, não perdem sua beleza.
Passamos por uma colônia de pescadores que gritam e oferecem seu pescado, vindo daquele lugar maravilhoso. A locomotiva pára, mas não é permitido que se compre ou se leve o pescado ao trem. Os passageiros agradam aos filhos dos pescadores, oferecendo-lhes balas e mais balas carameladas. Quando o trem dá partida, em sinal de agradecimento, as crianças acenam com suas mãozinhas, sabendo que o trem não mais passará pelo lugar que as viu nascer. Com certeza, chegará o asfalto com carros enlouquecidos, ávidos também de apreciar a beleza daquele mar tão verdinho e tão misterioso.
É nossa última viagem! É a despedida! É o mar que continua belo e imponente, fazendo ecoar o barulho tão próprio de suas ondas em nossos ouvidos para registrar aquele momento especial em nossas vidas.
Vilma
Christiano Nunes
Eu ouvi o apito do trem
Saí correndo para buscar o meu bem
Em dois minutos cheguei à estação
Com uma rosa e um sorrido
Para dar a Conceição....
Maldito trem
Com tanta gente para levar
Levou logo a Conceição
Obrigada Chris por enriquecer o meu texto.
Para com outro se casar
Não sei defini-la. Não é triste nem alegre, mas tem o sabor de despedida. Percebo em cada olhar uma inquietação comum de perda. Não é uma perda temporária; será para sempre. Como convencer aos presentes e às crianças, principalmente, que na vida existem muitas transformações e que o progresso e a sociedade se encarregam, muitas vezes, de acabar com nosssos sonhos.
Última e inesquecível viagem de trem maria- fumaça que percorre paralelamente as praias desse belo litoral. Vai... vai... vai... Leva nossa saudade. Estamos tristes com os corações partidos. Nossos olhos deixarão de apreciar as belas praias através das janelas envelhecidas da locomotiva. Os penhascos vão ficando mais diminutos à medida que a locomotiva se move. A paisagem é a mesma: misteriosa e bela e aquela força locomotorá não mais existirá para arrastar nossa saudade.
O mar está revolto. É como se quisesse falar de seu protesto através de suas ondas magníficas, que apesar da rebeldia, não perdem sua beleza.
Passamos por uma colônia de pescadores que gritam e oferecem seu pescado, vindo daquele lugar maravilhoso. A locomotiva pára, mas não é permitido que se compre ou se leve o pescado ao trem. Os passageiros agradam aos filhos dos pescadores, oferecendo-lhes balas e mais balas carameladas. Quando o trem dá partida, em sinal de agradecimento, as crianças acenam com suas mãozinhas, sabendo que o trem não mais passará pelo lugar que as viu nascer. Com certeza, chegará o asfalto com carros enlouquecidos, ávidos também de apreciar a beleza daquele mar tão verdinho e tão misterioso.
É nossa última viagem! É a despedida! É o mar que continua belo e imponente, fazendo ecoar o barulho tão próprio de suas ondas em nossos ouvidos para registrar aquele momento especial em nossas vidas.
Vilma
Christiano Nunes
Eu ouvi o apito do trem
Saí correndo para buscar o meu bem
Em dois minutos cheguei à estação
Com uma rosa e um sorrido
Para dar a Conceição....
Maldito trem
Com tanta gente para levar
Levou logo a Conceição
Obrigada Chris por enriquecer o meu texto.
Para com outro se casar