O idiota que ama espera
Até por nenhum amor que vem de lá
Até por cem dias diante da janela
Ou que se lembrem dele n'alguma coisa boa
Até que sintam saudade de um algo qualquer
E espera tanto por um sinal dos céus
Oh, céus! Como é idiota esperar a vida toda
O idiota que ama é só um idiota
Que mais não sabe fazer a não ser amar
E se acabar na idiotice de nunca esquecer...
O idiota que ama escreve
O nome da amada na árvore
Em folhas soltas de rascunhos
Escreve nas paredes e depois apaga
Escreve uns versos toscos como esses
Uns versos tão tolos contra o silêncio
E deixa um sinal em cada tola palavra
Saudade, deixa pegadas nas areias
Daquelas tristes praias da ilusão
Que o mar da realidade ainda há de apagar
E faz da sua pobre poesia um pobre recado
Que ninguém é idiota a ponto de entender...
O idiota que ama chora
No escuro do quarto na madrugada
Com a cena de amor num filme
Ou com aquelas músicas que marcou
Chora ao revisitar os bilhetes
E presentes ainda guardados
Chora a beleza de qualquer amor acabar
E é tão idiota que espera o fim terminar
Como findam os piores pesadelos
Que se tornam piores depois de acordar
Sente-se tão mais idiota em ainda sonhar
Que se emociona e chora com tudo, por tudo
E se vai solitário recolhendo nada para carregar...
O idiota que ama é só um idiota
Que ainda crê na idiotice de amar
Essa tolice que nos escraviza e esvazia
E faz sofrer e entristece e nada dá em troca
Que mata muito aos poucos
Por quase um nada...
O idiota que ama é só um idiota
Que espera perdão até pelo que não fez
E insiste em perdoar até o que nem pode
Porque os idiotas que amam perdoam
Mas nunca alcançam nenhum perdão
Então perdoa-me por te amar
Eu não passo mesmo de um idiota
O idiota que ama
É só um idiota que ama
E ninguém sabe ou quer
Amar os idiotas...
Até por nenhum amor que vem de lá
Até por cem dias diante da janela
Ou que se lembrem dele n'alguma coisa boa
Até que sintam saudade de um algo qualquer
E espera tanto por um sinal dos céus
Oh, céus! Como é idiota esperar a vida toda
O idiota que ama é só um idiota
Que mais não sabe fazer a não ser amar
E se acabar na idiotice de nunca esquecer...
O idiota que ama escreve
O nome da amada na árvore
Em folhas soltas de rascunhos
Escreve nas paredes e depois apaga
Escreve uns versos toscos como esses
Uns versos tão tolos contra o silêncio
E deixa um sinal em cada tola palavra
Saudade, deixa pegadas nas areias
Daquelas tristes praias da ilusão
Que o mar da realidade ainda há de apagar
E faz da sua pobre poesia um pobre recado
Que ninguém é idiota a ponto de entender...
O idiota que ama chora
No escuro do quarto na madrugada
Com a cena de amor num filme
Ou com aquelas músicas que marcou
Chora ao revisitar os bilhetes
E presentes ainda guardados
Chora a beleza de qualquer amor acabar
E é tão idiota que espera o fim terminar
Como findam os piores pesadelos
Que se tornam piores depois de acordar
Sente-se tão mais idiota em ainda sonhar
Que se emociona e chora com tudo, por tudo
E se vai solitário recolhendo nada para carregar...
O idiota que ama é só um idiota
Que ainda crê na idiotice de amar
Essa tolice que nos escraviza e esvazia
E faz sofrer e entristece e nada dá em troca
Que mata muito aos poucos
Por quase um nada...
O idiota que ama é só um idiota
Que espera perdão até pelo que não fez
E insiste em perdoar até o que nem pode
Porque os idiotas que amam perdoam
Mas nunca alcançam nenhum perdão
Então perdoa-me por te amar
Eu não passo mesmo de um idiota
O idiota que ama
É só um idiota que ama
E ninguém sabe ou quer
Amar os idiotas...