Meus Quartos Crescentes
Decantada vida, em sinopses aferidas às estrelas,
que perdidas bailam num céu inocente, inconsequente,
entre elos e rotas desprogamadas de afeições,
rupturas, magnetismo ou sonhos de prisões e dor.
Quartos crescentes reviram as temporadas atemporais,
que a prisão mental aos poucos aprisionou,_ escarnios!
Em anestesia a dormência vira demência
sobreposta à dor, do inferno aferido as estrelas do amor.
Sonegação em quarteis de brigadas altruístas,
fragmentos do Universo contemplativo,
reverso do amor, compelido da magia
de ser o destino de tantos e outros poucos,
penumbra subsequente de subjetividade a favor,
de almas errantes lamúrias de corpos entorpecidos,
esquartejados e enquadrados no templo de fenecida flor.
Edna Fialho