Meus Quartos Crescentes
Decantada vida, em sinopses aferidas às estrelas,

que perdidas bailam num céu inocente,  inconsequente,
entre elos e rotas desprogamadas de afeições,
rupturas,
magnetismo ou sonhos de prisões e dor.
Quartos crescentes reviram as temporadas atemporais,
que a prisão mental aos poucos aprisionou,_ escarnios!
Em anestesia a dormência vira demência
sobreposta à dor,
do inferno aferido as estrelas do amor.
 Sonegação em quarteis de brigadas altruístas,
fragmentos do Universo contemplativo,
reverso do amor,
compelido da magia
de ser o destino de tantos e outros poucos,

penumbra subsequente de subjetividade a favor,
de almas errantes lamúrias de corpos entorpecidos,
esquartejados e enquadrados no templo de fenecida flor.
Edna Fialho
 
 
edna fialho
Enviado por edna fialho em 04/12/2010
Reeditado em 30/08/2012
Código do texto: T2653183
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