IV - VAMOS ÀS MONTANHAS AMOR.
Manoel Lúcio de Medeiros.
AMAR É PLANTAR NO CORAÇÃO .
1
Amor, quando o sol nos acordar com seus raios dourados,
Continuaremos a caminhada pelos montes,
Farei para ti um colar de flores para te adornar,
O colar dará uma volta sobre teus lindos seios semi-abertos,
E eu darei mil voltas ao redor do teu corpo seminu,
E por cada flor do colar, receberas um doce beijo nos lábios,
Amor, amar é criar poesias de carinhos e poemas de afetos!
Amar é plantar no peito “o coração de quem se ama”,
E colher na alma, a ternura de quem se quer bem,
A paz é a resposta de quem ama, e o bem-estar, fruto do amor!
2
Amor vamos até as montanhas, lá os vales nos esperam,
Lá, novos horizontes festejarão nossa chegada,
Lá as estrelas adornarão nosso recanto,
E a lua cor de prata será a nossa sentinela!
Amor, o cheiro do teu corpo fomenta meus desejos,
E o toque de tuas mãos é um precedente para te amar!
Amor, nossa união é como uma fonte inesgotável,
Que jorra dia e noite entre as pedras sem secar!
Assim, jorra o meu amor por ti, quero que bebas na fonte!
Amor, a paz é a melodia que a alma canta quando ama!
3
Amor, nem o frio resistirá o calor dos nossos corpos,
Pois o amor é quente como o fogo da fornalha!
Amor, nas montanhas faremos um pacto de amor,
Que lavraremos nas páginas das nossas almas!
Amor, nas montanhas nos oporemos a todo regicídio,
Pois nosso império de amor sempre será eterno!
Amor, o amor é forte como um paralelepípedo,
E o ciúme queima como as cinzas no fogo!
Amor, quando o sol escurecer por entre as rochas,
O nosso amor brilhará entre as montanhas!
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