O Grito da Natureza

Eu queria falar das flores,

Mas não sei nada dizer,

Pois a muito elas foram belas,

A natureza já não tem mais espaço,

Agora só p progresso.

O dinheiro.

O Homem se vendeu por nada,

Perdeu-se em sua própria estrada,

Estrada do egoísmo,

Do individualismo,

Ouço o grito da natureza, A soar nas florestas,

O medo dos machados, das queimadas,

Não há quem a possa socorrer,

Os animais correm de um canto a outro,

A procura de abrigo, fugindo dos inimigos,

Temendo os perigos!

Eu quisera poder ajudar,

Cessar no homem esta fúria louca,

Em busca de riquezas, destruindo a natureza,

Sem pensar no amanhã!

Qual será o futuro?

A terra sem vida, a escarces do verde.

Sem ar pra respirar.

Onde vamos morar?

Sem o azul do céu pra contemplar,

Sem as aguas do mar pra se banhar,

Homem pense um pouco mais!

Conscientize-se do mal que faz,

Estás programado como uma máquina,

Uma ganância voraz toma conta de ti,

Perdeste o rumo e a noção,

Não tem amor pelas coisas belas da natureza,

Pela vida!

Movido pelo egoísmo,

Está a contar os seus dias,

Caça sua própria existência,

Com a extinção de seres vegetais,

Seres animais e a você mesmo,

Homem, tu que dizes ser o mais inteligente,

Entre os seres da criação divina,

Por que não olha um pouco mais,

Cautelosamente diante dos teus olhos,

A vida passa tão de repente,

E você está acelerando p processo,

Homem talvez esteja vivendo em um sonho,

Talvez um pesadelo!

É mais fácil assim explicar,

Preste atenção no que lhe digo,

E desperte enquanto é tempo,

Um dia será tarde demais.

 

Cleilton F Vieira
Enviado por Cleilton F Vieira em 28/11/2010
Código do texto: T2641428
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