Naquele jardim

Deitados no jardim,

Suas bocas se colam

Fundindo-se num beijo,

De paixão ardente...

Nada mais existe,

A não ser corpos,

Que se abraçam...

E enrrolam

Num frenesim...

Alucinante,

De lascivo prazer

Mãos livres...

Que deslizam,

Bagabundas,

Pelo seu corpo...

Ardendo de desejo...

E volúpia

Seus corpos...

Estremecem

De prazer supremo

Ali...naquele lugar

O desejo incendiou seus corpos

Vibrantes...

De tanto prazer

Naquele jardim...

O amor aconteceu

Brotando paixão,

Encandescente

Naquele momento,

De amor...

Inesquecível

Mário Margaride
Enviado por Mário Margaride em 14/10/2006
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