Impunemente
São tão serenos os fórceps licorosos
De tão salgados que pairam, regem doçuras
De tão levados que são, medem loucuras
No contratempo da solidão
Ante os anais da inquisição
O gosto imenso e o cheiro intenso
Duma noite banhada em chorume
Rastro de polvilho em ilhota sã
E não se vê costume
Em meio ao holocausto verifica-se
Somente gente impune!