Rua feita de Lua!
A rua da minha casa tinha a lua mais bonita!
Na rua da minha casa, tinha gente que não era.
Não era, indiferente...Era o soldo e a raiz
Raiz... Mas um que do infinito
De sossego que encontra o lume!
Sem azedume, desafeto ou falcatrua.
Eram de seus risos, a rua e o costume.
Sempre leais sempre iguais e eram meus
Apegos e sorrisos, meu norte sem censura!
Na casa da minha rua, desatentos num alçapão.
Mil pedaços de ternura e caminhos lá estão
Estão lá benfazejas miniaturas
De ausências no intento que restou!
Na mudez daquela lua, rua afora.
O consumo, encantada, sendo ela a cura...
De instintos embriagados em videiras
Temáticos indícios de farturas, pé de amora.
Tudo isto, quis o tempo... Tombados
Sob a lápide do incauto vigia da memória
Na casa da minha rua, vida afora acorrentado.
Um fio da historia, sonha nos autos, no íntimo.
Da existência parideira, carregada de passado!
Fim
23/11/2010
A rua da minha casa tinha a lua mais bonita!
Na rua da minha casa, tinha gente que não era.
Não era, indiferente...Era o soldo e a raiz
Raiz... Mas um que do infinito
De sossego que encontra o lume!
Sem azedume, desafeto ou falcatrua.
Eram de seus risos, a rua e o costume.
Sempre leais sempre iguais e eram meus
Apegos e sorrisos, meu norte sem censura!
Na casa da minha rua, desatentos num alçapão.
Mil pedaços de ternura e caminhos lá estão
Estão lá benfazejas miniaturas
De ausências no intento que restou!
Na mudez daquela lua, rua afora.
O consumo, encantada, sendo ela a cura...
De instintos embriagados em videiras
Temáticos indícios de farturas, pé de amora.
Tudo isto, quis o tempo... Tombados
Sob a lápide do incauto vigia da memória
Na casa da minha rua, vida afora acorrentado.
Um fio da historia, sonha nos autos, no íntimo.
Da existência parideira, carregada de passado!
Fim
23/11/2010