introspectivo

Das geladas crateras

De vulções incandescente

De montes verdejantes

De aves de rapinas

Que degustam

Freneticamente os despojos

Já putrefados dos ossos

Da vil guerra dos homens

Meu corpo reage.

Saiam arpias

Saiam dragões colossais

Da mitologia chinesa

Minha carne ainda não é sua

O grito da musa

Negro como a noite

Sedosa como a pena

Negra do corvo que leva a morte

Entra num dicotomia

Inaceitável até para as Bruxas.

Meu corpo se ergue

E cambaleando

Pego linha lança de bonze

Meu elmo de prata

E meu escudo de esperança

Vou camnhar sobre

vales

montanhas

neve

fogo

e água

O chamado da minha Noturna Lady

É meu único alimento

O sorvo e sinto a robustez dos meus músculos

Que em seu corpo deseja

Matar a fome de todas as coisas

Uma pele alva de seda, suor

E doce como mel,

Ainda aguarda meus beijos?...

Menelau
Enviado por Menelau em 23/11/2010
Reeditado em 27/11/2010
Código do texto: T2632769
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