Crônica com Muito Jeito
Estou procurando um jeito de escrever sobre o sem jeito (aquele que manda lembranças) mas não estou levando jeito.
Como não há outro jeito, o jeito é falar com aquele jeitinho para tentar colocar as coisas no jeito.
E com muito jeito, para não deixar o texto fora de jeito, vou disfarçando daquele jeito, mas as palavras não se ajeitam.
Do jeito que as coisas vão, o jeito mesmo é procurar um jeito para não deixar o leitor assim meio sem jeito (sem jeito, porém diferente do personagem principal dessa história).
Desse jeito, eu vou me esforçando, mas fica tudo do mesmo jeito. Será que eu não levo mesmo jeito para a coisa?
De outro jeito, não haveria outra explicação.
Conforme o jeito, talvez não haja outro jeito de eu me expressar com aquele jeito com que as pessoas que se comunicam assim, esbanjando jeito.
Então eu vou escrevendo de qualquer jeito e de qualquer jeito está saindo uma crônica de algum jeito, e, de jeito algum eu me considero sem muito jeito pro assunto.
Bem, aqui vou procurando um jeito de terminar de um jeito honroso e de jeito nenhum vou acabar sem frisar que este é o meu jeito de escrever. Que jeito?
(Hey Chaves, sacou?)