Aplicando a lei do retorno.
Ele tem uma cabeça que pensa
Pensa tanto que sangra por não compreender ainda
A vida
Que não é tão linda quanto gostaria que fosse
Há fossos fétidos
Por perto
Quem sabe um dia, o solo os trague
Para que não estrague a harmonia sonhada.
Às vezes, ele foge e passa horas contemplando o mar
Que lhe ensina que tudo que vai, vem
É ali que ele expurga o asco, a raiva e, a incredulidade também
Para que não volte, perdoa.
Sonha com caminhos de luz e flores
Que retornem!
Felizmente, nota que não está sozinho
E isso torna um pouco mais fácil o seu caminho.